2ª Invasão Francesa a Portugal
O marechal Soult comanda a segunda invasão francesa em 1809. As forças napoleónicas encontram forte resistência de forças regulares e gerrilhas em todo o território e abandonam rapidamente o país.Aproveitando uma vitória sobre o general britânico Moore, em território espanhol, os franceses liderados por Soult entram no país pela zona de Chaves e conseguem chegar ao Porto.
A forte resistência através de forças do exército luso-britânico e também de muitos populares, reunidos em grupos de guerrilha, obrigam os franceses a abandonar o país.
Ao longo do percurso de entrada e saída do exército francês ficou um rastro de mortos, destruição e pilhagem pelo norte do país
O desastre da Ponte das Barcas
O medo das tropas francesas empurrou milhares de pessoas do Porto para o rio Douro, que tentaram atravessar utilizando uma ponte construída sobre barcas. Com o peso da multidão esta cedeu tendo morrido cerca de quatro mil pessoas.Em 29 de Março de 1809, durante a segunda Invasão Francesa, o marechal francês Soult entrou de forma inesperada na cidade do Porto.
A população assustada tentou cruzar o rio para a outra margem com o objetivo de criar alguma distância em relação aos invasores.
Precipitaram-se para uma ponte do Douro, construída sobre uma vintena de barcas que acabou por ceder arrastando as pessoas para o rio. Calcula-se que tenham morrido cerca de quatro mil pessoas.
Este desastre é recordado no local onde aconteceu através de um memorial projetado pelo arquiteto Souto Moura.
A cidade foi do Porto foi alvo de saque nos dias seguintes.
Em Março de 2009, dois séculos depois dos acontecimentos, o Presidente da República, Cavaco Silva, inaugurou no Porto um monumento em memória das cerca de quatro mil vítimas do desastre da Ponte das Barcas ocorrido em 1809.
O monumento é da autoria do arquiteto Souto Moura, que colocou grandes peças metálicas junto aos locais onde se procedia à amarração das cordas que prendiam as barcas que constituíam a ponte.
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