quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Marvão celebra a sua fundação com o festival da Al Mossassa 
  dias 30 de setembro,1 e 2 de outubro

Realizado em parceira com a cidade espanhola de Badajoz, este magnífico evento cultural pretende ser, sobretudo, uma homenagem a Ibn Marúan, figura ímpar e visionária, rebelde fundador das duas localidades. A Al Mossassa, ou Festa da “Fundação”, é uma oportunidade única para recuar até ao séc. IX, recordar as nossas origens e o ambiente vivido na época, num espaço aberto à imaginação e à história, repleto de fabulosas recriações e animadores que interagem com os visitantes.

domingo, 29 de maio de 2016

PORTAS do SOL
Santarém

Considerada a sala de visitas da cidade de Santarém, o Jardim das Portas do Sol situado na a antiga Alcáçova de Santarém, sofreu obras de requalificação e de valorização que tiveram como objectivos fundamentais a interpretação actual do sítio, com base na memória do lugar e história da Cidade. Para além de uma vista fantástica sobre o rio Tejo, neste local pode visitar o Núcleo Museolócico e Centro de Interpretação Urbi Scallabis. Aqui os visitantes receberão explicações prévias sobre o conhecimento existente de cada um dos períodos cronológicos podendo assim iniciar a sua "viagem" pela cidade, explorando os equipamentos existentes no Centro de Interpretação, seguindo depois caminho para as Ruínas Romanas, onde podem...

Ammaia
a cidade romana perdida do Alentejo


A cidade romana de Ammaia, ficou perdida no vale da Aramanha, no Alentejo e só foi redescoberta no século passado. Desde então está a ser escavada e investigada por cientistas de todo o mundo.

Entre a população local os vestígios romanos são conhecidos desde sempre, mas só no princípio do século passado se começou a perceber que aquilo que estava enterrado no Vale da Aramanha era uma cidade Romana.

Construída de raiz no século I DC alcançou o seu esplendor nos trezentos anos seguintes. A partir do século IX desaparecem as referências à cidade como urbe habitada. As suas pedras serviram para construir outros lugares e monumentos.

Da antiga cidade sobrava um mito, até que no princípio do século XX surgiram indícios fortes que indiciavam a existência de uma cidade de grande dimensão naquela zona. A meio do século concretizaram-se as primeiras escavações e na última década intensificaram-se os trabalhos que recorrem também a novas tecnologias.

Os arqueólogos conhecem hoje o desenho e a arquitetura de Ammaia, graças a uma tecnologia que permitiu radiografar toda a área.

Os trabalhos de exploração, geridos por uma fundação privada, prometem trazer mais revelações sobre esta cidade que conta a história do poder romano e da sua decadência na Península Ibérica.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

VISITA de ESTUDO PALÁCIO de QUELUZ
dia 14 de abril
Apesar do dia muito chuvoso foi uma visita fantástica...
Momentos para recordar!


























sábado, 9 de abril de 2016

COMO MATÁMOS HUMBERTO DELGADO
Rosa Casaco, o chefe da brigada da PIDE que assassinou Humberto Delgado, quebrou o silêncio de uma vida em 1998: depois de dois anos de diligências do Expresso, contou a sua versão da morte do "general sem medo", numa fase em que era procurado em todo o mundo pela polícia. Rosa Casaco morreu em 2006, aos 91 anos.No dia em que passam 50 anos desde a morte de Humberto Delgado, o site do Expresso recupera uma entrevista histórica publicada originalmente a 21 de fevereiro de 1998.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

ESTUDAR PARA O TESTE de HISTÓRIA...
Resumos e vídeos para rever e consolidar os conteúdos

Golpe de 28 de Maio de 1926

Com os políticos republicanos sem capacidade para resolver os problemas do país, os militares desferem um golpe que vai levar à implementação do Estado Novo, um dos muitos fascismos que cresceu na Europa.
   Greves e outras manifestações de insatisfação explodem no último período da 1ª República em Portugal.
   Os militares preparam e dirigem golpes contra a república, sem grandes resultam até que, em 28 de Maio de 1926, a maioria das unidades militares do país sublevam-se e os partidos republicanos são afastados do poder.
   Nos anos seguintes, entre alguma instabilidade, este golpe militar vai levar um civil até ao topo do poder. António de Oliveira Salazar vai começar por ocupar a pasta das finanças, mas depressa chega à Presidência do Conselho de Ministros.
   Implementa um novo regime com características ditatoriais, o Estado Novo que só será derrubado em 1975. 
Uma República sem brandos costumes

A primeira República não teve uma vida fácil com mais de 40 governos nomeados em cerca de 16 anos. De resto assistiu-se a um pouco de tudo com Portugal a mostrar que não era um país de brandos costumes.
   Intrigas, traições, massacres, intentonas revolucionárias, prisões, atentados a tiro ou à bomba, manifestações, assassinatos, confrontos e desacatos de toda a ordem. A primeira República teve um pouco de tudo isto e mais qualquer coisa.
   O Governo que mais tempo se segurou na cadeira do poder aguentou pouco mais de 600 dias, e houve governos nomeados que nem tomaram posse por medo da reacção popular.
   Uma confusão que desceu do Governo para a rua e que, antes da ditadura militar implementada em 1926, já conseguira gerar duas outras ditaduras que, por razões diferentes, pouco tempo se aguentaram na governação.
Os passos da revolta do Porto de 1891
   A revolta republicana do Porto, em 1891, surge na sequência do Ultimato Inglês, mas tem uma vida muito curta pois os revoltosos têm pouco apoio e encontram-se desorganizados.
   Foram poucos os oficiais que se juntaram aos revoltosos do Porto em 1891. A maioria das forças era constituída por sargentos e soldados, numa altura em que os efeitos do Ultimato Inglês ainda se faziam sentir.
   Os revoltosos ocuparam o edifício da Câmara Municipal da cidade e proclamaram a república. Foi quando tentavam chegar a pontos estratégicos da cidade que a iniciativa fracassou.
   A maior parte da coluna subiu a atual Rua 31 de Janeiro em direção à Praça da Batalha, mas elementos da Guarda Municipal, Guarda Fiscal e cavalaria entrincheiraram-se junto à Igreja de São Ildefonso e fizeram fogo sobre os soldados que se aproximavam. Vários foram mortos e a iniciativa fracassou. 
MAPA COR-DE-ROSA e o ULTIMATO INGLÊS

O Mapa Cor-de-Rosa desenhava novas fronteiras no Império africano ligando Angola e Moçambique. Os ingleses, que sonhavam com um caminho-de-ferro ligando a África do Sul ao Egipto, impõem um ultimato aos portugueses: Ou esquecem o mapa ou têm guerra.

   Ficou conhecido por “Mapa Cor-de-Rosa” o mapa desenhado por Portugal – e aceite internacionalmente – onde os territórios entre Angola e Moçambique ficariam sob sua administração.
   Nesse sentido a coroa portuguesa tinha realizado várias expedições exploratórias à zona, entre elas a conduzida por Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens que fizeram a ligação terrestre entre Angola e Moçambique em 1884.
   A pretensão de unir as fronteiras de Angola e Moçambique entrou em choque com as pretensões britânicas que pretendiam ligar o Cairo à África do Sul.
   Para obrigar os portugueses a recuar o Governo da rainha Vitória faz um ultimato a Portugal em 1890.
   A Inglaterra é a potência dominante da época. Ameaça Portugal com uma guerra caso continuasse com a pretensão de manter o Mapa Cor-de-Rosa.
   O rei D. Carlos, coroado recentemente, protesta, mas não pode fazer mais do que recuar.
   A população portuguesa também se levanta em protestos e os republicanos aproveitam a situação para mostrar o que chamam a fraqueza da monarquia.
   Este vídeo começa com as exéquias à rainha Vitória de Inglaterra e depois refere a sua acção política, nomeadamente, no caso do mapa cor de rosa.

domingo, 31 de janeiro de 2016

REGICÍDIO do rei D. CARLOS 
e do príncipe D. LUÍS FILIPE
No regresso de uma estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, Luís Filipe, são assassinados no Terreiro do Paço por anarquistas. Esta ação deixa a monarquia fragilizada e dois anos depois é proclamada a República.
Na tarde do dia 1 de Fevereiro de 1908 a capital portuguesa respirava um clima de grande tensão política. Vários dirigentes republicanos estavam detidos e, um novo decreto, permitia a sua deportação.
A comitiva real regressava de Vila Viçosa onde o monarca tinha passado alguns dias com a família.
Três atiradores esperavam a família real. À chegada a Lisboa o rei D. Carlos e o filho, Luís Filipe, são vítimas de um atentado e morrem.
Os executores de plano são também mortos no local.
Demite-se o governo de João Franco e são libertados todos os presos políticos, nomeadamente, os republicanos.
RECONSTITUIÇÃO 
«O DIA do REGICÍDIO»


Landau do Regicídio, a viatura de passeio onde seguia a família real quando sofreu um atentado que matou o Rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe.