domingo, 21 de fevereiro de 2016

MAPA COR-DE-ROSA e o ULTIMATO INGLÊS

O Mapa Cor-de-Rosa desenhava novas fronteiras no Império africano ligando Angola e Moçambique. Os ingleses, que sonhavam com um caminho-de-ferro ligando a África do Sul ao Egipto, impõem um ultimato aos portugueses: Ou esquecem o mapa ou têm guerra.

   Ficou conhecido por “Mapa Cor-de-Rosa” o mapa desenhado por Portugal – e aceite internacionalmente – onde os territórios entre Angola e Moçambique ficariam sob sua administração.
   Nesse sentido a coroa portuguesa tinha realizado várias expedições exploratórias à zona, entre elas a conduzida por Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens que fizeram a ligação terrestre entre Angola e Moçambique em 1884.
   A pretensão de unir as fronteiras de Angola e Moçambique entrou em choque com as pretensões britânicas que pretendiam ligar o Cairo à África do Sul.
   Para obrigar os portugueses a recuar o Governo da rainha Vitória faz um ultimato a Portugal em 1890.
   A Inglaterra é a potência dominante da época. Ameaça Portugal com uma guerra caso continuasse com a pretensão de manter o Mapa Cor-de-Rosa.
   O rei D. Carlos, coroado recentemente, protesta, mas não pode fazer mais do que recuar.
   A população portuguesa também se levanta em protestos e os republicanos aproveitam a situação para mostrar o que chamam a fraqueza da monarquia.
   Este vídeo começa com as exéquias à rainha Vitória de Inglaterra e depois refere a sua acção política, nomeadamente, no caso do mapa cor de rosa.

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