domingo, 21 de fevereiro de 2016

ESTUDAR PARA O TESTE de HISTÓRIA...
Resumos e vídeos para rever e consolidar os conteúdos

Golpe de 28 de Maio de 1926

Com os políticos republicanos sem capacidade para resolver os problemas do país, os militares desferem um golpe que vai levar à implementação do Estado Novo, um dos muitos fascismos que cresceu na Europa.
   Greves e outras manifestações de insatisfação explodem no último período da 1ª República em Portugal.
   Os militares preparam e dirigem golpes contra a república, sem grandes resultam até que, em 28 de Maio de 1926, a maioria das unidades militares do país sublevam-se e os partidos republicanos são afastados do poder.
   Nos anos seguintes, entre alguma instabilidade, este golpe militar vai levar um civil até ao topo do poder. António de Oliveira Salazar vai começar por ocupar a pasta das finanças, mas depressa chega à Presidência do Conselho de Ministros.
   Implementa um novo regime com características ditatoriais, o Estado Novo que só será derrubado em 1975. 
Uma República sem brandos costumes

A primeira República não teve uma vida fácil com mais de 40 governos nomeados em cerca de 16 anos. De resto assistiu-se a um pouco de tudo com Portugal a mostrar que não era um país de brandos costumes.
   Intrigas, traições, massacres, intentonas revolucionárias, prisões, atentados a tiro ou à bomba, manifestações, assassinatos, confrontos e desacatos de toda a ordem. A primeira República teve um pouco de tudo isto e mais qualquer coisa.
   O Governo que mais tempo se segurou na cadeira do poder aguentou pouco mais de 600 dias, e houve governos nomeados que nem tomaram posse por medo da reacção popular.
   Uma confusão que desceu do Governo para a rua e que, antes da ditadura militar implementada em 1926, já conseguira gerar duas outras ditaduras que, por razões diferentes, pouco tempo se aguentaram na governação.
Os passos da revolta do Porto de 1891
   A revolta republicana do Porto, em 1891, surge na sequência do Ultimato Inglês, mas tem uma vida muito curta pois os revoltosos têm pouco apoio e encontram-se desorganizados.
   Foram poucos os oficiais que se juntaram aos revoltosos do Porto em 1891. A maioria das forças era constituída por sargentos e soldados, numa altura em que os efeitos do Ultimato Inglês ainda se faziam sentir.
   Os revoltosos ocuparam o edifício da Câmara Municipal da cidade e proclamaram a república. Foi quando tentavam chegar a pontos estratégicos da cidade que a iniciativa fracassou.
   A maior parte da coluna subiu a atual Rua 31 de Janeiro em direção à Praça da Batalha, mas elementos da Guarda Municipal, Guarda Fiscal e cavalaria entrincheiraram-se junto à Igreja de São Ildefonso e fizeram fogo sobre os soldados que se aproximavam. Vários foram mortos e a iniciativa fracassou. 
MAPA COR-DE-ROSA e o ULTIMATO INGLÊS

O Mapa Cor-de-Rosa desenhava novas fronteiras no Império africano ligando Angola e Moçambique. Os ingleses, que sonhavam com um caminho-de-ferro ligando a África do Sul ao Egipto, impõem um ultimato aos portugueses: Ou esquecem o mapa ou têm guerra.

   Ficou conhecido por “Mapa Cor-de-Rosa” o mapa desenhado por Portugal – e aceite internacionalmente – onde os territórios entre Angola e Moçambique ficariam sob sua administração.
   Nesse sentido a coroa portuguesa tinha realizado várias expedições exploratórias à zona, entre elas a conduzida por Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens que fizeram a ligação terrestre entre Angola e Moçambique em 1884.
   A pretensão de unir as fronteiras de Angola e Moçambique entrou em choque com as pretensões britânicas que pretendiam ligar o Cairo à África do Sul.
   Para obrigar os portugueses a recuar o Governo da rainha Vitória faz um ultimato a Portugal em 1890.
   A Inglaterra é a potência dominante da época. Ameaça Portugal com uma guerra caso continuasse com a pretensão de manter o Mapa Cor-de-Rosa.
   O rei D. Carlos, coroado recentemente, protesta, mas não pode fazer mais do que recuar.
   A população portuguesa também se levanta em protestos e os republicanos aproveitam a situação para mostrar o que chamam a fraqueza da monarquia.
   Este vídeo começa com as exéquias à rainha Vitória de Inglaterra e depois refere a sua acção política, nomeadamente, no caso do mapa cor de rosa.